segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Entrevista com Katy Perry

Não bastasse o talento, Katy também merece um prêmio de miss simpatia. Ela é fofa, elogia todas as amigas da música no Twitter (como a Taylor Swift “garota, seu cabelo ficou incrível!”, quando a loirinha apareceu de madeixas escorridas, o CD novo de Rihanna, a música da Pink...), não esconde que está suuuperapaixonada pelo maridão (e mostra isso até nas unhas postiças!). O mais legal é que ela diz preferir ser amiga dos fãs (imagina?!). Vai ver é por isso que ela adora falar bastante nas entrevistas. Preparada pra virar mais fã, quer dizer, amiga da Katy?

tt - No que Teenage Dream é diferente de One Of The Boys?
Katy
- Teenage Dream é uma evolução de One Of The Boys. E acho que isso não é algo completamente inesperado. As pessoas que ouvem a minha música e são fãs percebem que eu tento pra valer ser honesta, contar as histórias, muitas das quais acontecem de verdade na minha vida. Se eu deixar de ser honesta, vão perceber. O primeiro disco foi bem fofo e estava de acordo com a idade que eu tinha na época... Eu o fiz entre os meus 17 e 23 anos. Nessa época, eu estava lidando com novos namoros, novo tudo na vida.

tt - E qual é seu objetivo com o álbum atual?
Katy
- Algumas das histórias podem fazer você pensar, sentir, dar risada, chorar... O que quer que seja, meu objetivo final é fazer as pessoas sentirem a música. Eu mesma quando estou com um determinado humor e ouço uma canção, sinto que ela pode fazer com que eu mude todos os meus planos para a noite. Tipo, eu tenho vontade de sair com meus amigos só porque ouvi umas duas músicas e elas me deram a maior vontade de dançar. Também existem algumas canções que ouço quando não estou muito bem e me fazem chorar e repensar tudo na minha vida, o que é importante. Acho o poder da música muito forte e eu espero de verdade que as pessoas possam sentir isso no meu álbum.

tt - As mudanças na sua vida transformaram seu jeito de escrever?
Katy
- Muita gente tem me perguntado isso e eu vou ter que lhe dizer que não mudou nem um pouquinho. Eu acho que esse disco é até mais honesto que o último e é bem mais livro aberto também. Quando escrevo uma música, eu coloco meu coração e minha alma nela. Nunca foi algo tipo “olhe essa lista de títulos e escolha um deles para escrever a respeito”. Há um propósito, uma razão. Eu realmente quero por as coisas pra fora do meu peito, passar uma mensagem pra alguém ou, às vezes, quero fazer uma canção de amor de presente porque é o que quero dizer a essa pessoa e tem que ser desse jeito — então, é um álbum bem pessoal. Principalmente se você quer saber quem eu sou e quer algumas respostas sobre o que penso de certos assuntos. Você acha tudo isso no meu disco. Funciona como uma caixa preta de mim mesma. É um diário. É ainda um livro aberto e, definitivamente, sou eu. O que mudou mesmo foram as coisas que estão à minha volta. Felizmente, eu acho que não mudei tanto. Vamos ver...

tt - O que você espera que aconteça no ciclo desse álbum?
Katy
- Espero ansiosa pra fazer mais videoclipes desse CD. Eu serei bem chata com as pessoas com quem eu trabalho porque vou querer vários looks e quero que eles sejam dez vezes melhores que os da turnê passada. Acho esse álbum mais importante, não mais importante que o primeiro, mas é porque é esse que vai mostrar se o sucesso do primeiro foi só uma coisa do acaso. Coisa na qual eu não acredito, mesmo! Mas acho que tenho que trabalhar tão duro quanto. Tenho que mostrar às pessoas que há um elemento visual, há uma história para cada uma das músicas...
Também quero sair e encontrar cada uma dessas pessoas que querem me ver. É complicado pra mim essa questão dos fãs porque, às vezes, eu sinto que outros artistas colecionam fãs como se eles fossem brinquedinhos... Coisinhas de porcelana, que simplesmente fazem parte de uma coleção. É estranho, eu prefiro que eles sejam meus amigos em vez de fãs. Pra mim, isso ainda é uma coisa estranha, mas eu estou bem empolgada pra seguir turnê de novo e receber abraços, não apertos de mão.

tt - Por que o nome Teenage Dream para o seu CD?
Katy
- Eu dei esse nome porque é uma canção do álbum que passa esse sentimento de euforia. Quando se é adolescente, você se apaixona pela primeira vez ou tem fantasias sobre alguém que idealiza, talvez uma pessoa ou um poster de alguém que está colado na sua parede. Teenage Dream tem a ver com esse sentimento. É adorável e é só uma das músicas e ideias do título do álbum que faz você se sentir como se estivesse se apaixonando de novo pela primeira vez. Isso é muito importante pra mim porque, às vezes, quando você fica mais velho acaba se esquecendo dessa primeira vez. A minha esperança é que esse CD faça você se apaixonar novamente e várias vezes!

tt - O que está por trás da sua transformação visual de Teenage Dream?
Katy
- Bem... para cada uma das minhas músicas eu entro na internet e vejo alguns sites. Tem um específico chamado style.com e você pode procurar fotos de modelos vestindo roupas novas de qualquer marca ou linha que você curte, aí eu escolho um modelito pra combinar com a minha música. É meio como no filme As Patricinhas de Beverly Hills, um dos meus preferidos, aliás. Quando a Cher acorda, ela diz “o que eu poderia vestir hoje?”, e vai para o computador, que reproduz tudo o que ela tem no closet. Cresci assistindo isso e pensava: “ah, meu Deus, isso é tudo o que uma garota gostaria de ter”. Então, para cada música eu crio um identidade visual. Eu meio que já sei a história que quero contar em cada canção se ela for ter clipe. Isso é muito legal porque houve uma evolução desde o último disco. O primeiro pra mim foi uma coisa meio Betty Boop/Shirley Temple, foi fofinho. Este último disco é mais Bettie Page com um pouco do pop art de Lichtenstein dos anos 90, ou seja, é um pouco mais sexy. Ainda assim bem colorido, só que de um jeito diferente.

tt - Agora também é a vez dos docinhos, né?
Katy
- É engraçado, no primeiro disco eu tinha obsessão por frutas e nesse a coisa toda fica por conta dos doces e de coisinhas assadas. Talvez no terceiro disco eu apareça com biquíni de bacon ou algo estúpido do tipo. Não sei porque as coisas são tão comestíveis comigo, mas é divertido. Acho que o meu estilo mudou. Não é como se eu quisesse sempre ser a pin-up clássica porque eu curto provar os tipos mais diferentes de roupas e acho que, às vezes, uma coisa que é clássica vira meio Halloween, é um pouco chato... Mas é muito divertido provar coisas novas e evoluir. A Madonna, de um disco para o outro, fazia algo bem diferente. Me deixa alegre mudar meu visual e acho que alegra também quem está vendo. Só quero ser divertida, eu acho.

O melhores shows teen do ano

 
Jonas BrothersO ano de 2010 foi recheado de visitas gringas no Brasil como oblog já te mostrou. Mas o que realmente fez os fãs pularem foram os shows que alguns artistas fizeram. Os Jonas Brothers foram um deles.
 
Demi LovatoDemi Lovato acabou cancelando sua vinda com os Jonas Brothers. Mas isso não foi problema já que a atriz tinha passado no país no começo do ano
 
Emily OsmentEmily Osment deixou a Lily de Hannah Montana de lado para sair em turnê e divulgar seu álbum, Fight or Fligth. A cantora fez doisshows no país, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro
 


Drake BellDrake Bell também deu uma passadinha pelo Brasil one fez doisshows e até participou do Meus Prêmios Nick, onde ele se sujou todo com slime
 
Justin BieberMas não foi só o Brasil que bombou no quesito show. Nos Estados Unidos, Justin Bieber tocou no Madison Square Garden e contou até mesmo com a participação de Miley Cyrus, como oESTRELANDO Teen te mostrou aqui
 
Taylor SwiftTaylor Swift também fez diversos shows ao longo do ano, mas o que mais chamou atenção foi um que a cantora fez em cima de um trio elétrico em frente ao Kodak Theatre em Los Angeles

 
Miley CyrusTudo bem, tudo bem. Não foi bem um show, mas com certeza deve ter sido divertido ver Miley Cyrus cantando Can't Be Tamedno karaokê com sua irmã no dia de Natal, não é mesmo
 
Selena GomezTinha uma plateia então com certeza pode ser considerado umshow. Selena Gomez se apresentou quando foi no programaLopez Tonight e cantou um trecho de A Year Without Rain em espanhol.

A moda em 2011

A moda em 2011Em 2011, a moda promete contar tanto com peças mais simples e lisas, quanto com modelitos bastante estampados e coloridos. O minimalismo branco é um dos destaques do ano, com peças modernas, com cortes diferenciados e uma cor única
A moda em 2011No que diz respeito aos acessórios, os óculos no estilo cat eyes, isto é, olhos de gato, com as laterais mais puxadas, voltaram a aparecer em 2010, mas em 2011 terá ainda mais fo
A moda em 2011A maquiagem, aparece, mais uma vez com olhos bem marcados e cores poderosas, assim como lábios bem destacados. Se 2010 foi o ano dos batons rosados, 2011 talvez seja o ano dos tons de vinho mais fechados

Trabalhando no réveillon

 
 
Trabalhando no réveillonKe$ha foi outra artista que passou a virada do ano trabalhando. Ela se apresentou no Dick Clark’s New Year’s Rockin’ Eve, em Nova York, na noite do dia 31 de dezembro
Trabalhando no réveillonRihanna, Jay-Z e Kanye West posaram juntos e em clima de comemoração durante a festa organizada em uma casa noturna em Las Vegas, onde Jay-Z era uma das principais atrações musicais. Beyoncé, esposa do rapper, também se apresentou, assim como Chris Martin e a banda Coldplay.

 
Trabalhando no réveillonWillow Smith também esteve por lá e cantou a música Whip My Hair.

Férias

 
FériasSelena Gomez foi clicada pelo Ocean Up na janela de um hotel em Santa Lúcia, na ilha do Caribe. Mas se você pensa que a cantora passou o final de ano assim, sozinha, está bem enganado
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FériasO astro teen mimou Selena dando beijinhos em seu rosto.
FériasA intérprete de A Year Wihout Rain foi clicada trocando muitos carinhos com ninguém mais, ninguém menos, do que Justin Bieber. O casal, que tem sido clicado junto há um mês e levantada boatos sobre possível namoro, aproveitam as férias
 
FériasDepois pegou em sua cintura para entrarem na suíte.

Figurino de Sansão e Dalila é caro e luxuoso

Divulgação/TV RecordDivulgação/TV Record
A maquiagem e o figurino serão um dos destaques da sérieSansão e Dalila, que estreia nesta terça-feira (4) na Record. Para começar, todas as atrizes surgirão na tela com cabelos enormes – muitas delas, inclusive, tiveram de colocar megahair.

Também não haverá loiras. Mel Lisboa, Karen Junqueira, Joana Balaguer, Luli Miller, Juliana Lohmann e Thais Fersoza estão todas com os fios bem escuros.
A caracterização das personagens, inspirada em deusas e nas mulheres que viveram 1.200 anos antes de Cristo, não é exatamente fiel. Segundo o chefe de figurino Edson Galvão, alguns visuais são releituras “poéticas e lúdicas” da época em que se passa a  história.

O figurino, ressalta ele, é caro. Os tecidos são sofisticados, como seda pura e musseline, e foram tingidos naturalmente – em chá de beterraba, casca de cebola, alecrim etc. Há muita pele de animais, como peixe (pirarucu e salmão), cobra, avestruz, além de couro de bucho de boi desidratado. Lãs de carneiro viraram crochê em teares; os sapatos foram confeccionados à mão e, alguns detalhes, feitos em fios de ouro.  Os acessórios, em seu maioria, importados de locais como Laos e Rajastão, na Índia.

O chefe do figurino diz que passou dois meses, com a ajuda de oito assistentes, pesquisando referências da época, sobretudo bíblicas, para criar o visual dos personagens.

- Só Dalila tem entre 40 e 50 modelos de roupas diferentes. Ela passa por três fases [na trama]. Na primeira, usa muito linho e bordados com conchas. Na segunda, estampas asiáticas, tecidos e franjas de algodão. E, na terceira, quando vira cortesão, sedas puras, musseline e joias mais sofisticadas.

O “encarecimento” dos looks da produção, cujos capítulos custaram em média R$ 800 mil, aconteceu por conta das peças importadas e da tecnologia usada nos tecidos. Além de muitos deles serem caros, como a seda pura, ainda passaram por processos de tingimentos naturais.

- Alguns tecidos levavam três, quatro dias e até uma semana para ficarem prontos. Os degradês foram coloridos em chá de beterraba, casca de cebola, urucum, alecrim e eucalipto.

Galvão revela que as peças foram tingidas por uma francesa especializada em tinturas naturais, em São Paulo. De fora do país, o figurinista trouxe bijuterias e joias, compradas em locais como Laos e Rajastão, na Índia. Acessórios mais sofisticados, como os usadas pela personagem Jana (Luli Miller), cortesã do palácio de Gaza, precisaram ser garimpados em lojas de antiguidades.

As sedas puras, usadas nos vestidos da protagonista Dalila, vieram do Oriente.

Como estava difícil encontrar réplicas das sandálias usadas pelos hebreus e filisteus à época, elas acabaram sendo confeccionadas à mão, com solados de couro. Alguns sapatos, como os usados por Dalila em sua fase rica, foram trabalhados em fios de ouro.

- É um figurino caro, caríssimo. Pense que cada vestido de seda pura levou em média seis metros de tecido. Isso sem falar nos tingimentos e envelhecimentos dos tecidos...


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